terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

EM CASO DE DUVIDAS - (ainda em construção)


Lembro-me das minhas primeiras aulas de Ciências Sociais, ainda no começo de 2009, onde um dos professores disse algumas vezes ao encerrar a aula, que estava ali para deixar mais dúvidas que certezas, mais perguntas que respostas. É disso que se trata esse texto.
Isso vai de encontro ao que uma parte dos estudantes de ciências filosóficas pensa ao começar o curso. Tendemos a querer resolver algum problema. No meu caso, eu queria resolver um problema sociológico. Acho que ainda quero.
Durante o curso tive a oportunidade de cursar disciplinas que tempos depois saíram da grade. Mas dentre elas, uma ao menos foi imprescindível para que eu conseguisse distinguir meus desejos pessoais do alcance da ciência, em nível de graduação.
Uma delas, Etinecologia, como o próprio nome sugere, talvez tenha sido a mais interdisciplinar, a que mais me fez ver a Sociologia por outro viés. A discussão sempre teve a maior abrangência possível, referências diretas a temas tratados pelas ciências exatas. Alguns temas me perturbaram e ainda perturbam.
(...)
Quando conclui o curso fiquei um pouco frustrado com o meio acadêmico. Fico o tempo todo pensando que devo não ter muita aptidão científica ou acadêmica. Tentei fazer um trabalho totalmente autoral e inédito e não consegui. Precisei recomeçar o texto, mudando o tema e retomando leituras anteriores.
É possível que muitas outras coisas tenham contribuído para o meu desestimulo acadêmico se assim posso denominar. O fato de que meus colegas de classe terminaram e se afastaram me foi citado por um professor na época em que eu tentava com muito esforço escrever meu trabalho de conclusão de curso.

 Eu ainda me lembro...   Não sou escritor e acho que isso não se diz. Não que alguém não possa estudar para ser escritor, porém se você ...